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Entre!

A CHAVE é uma cooperativa com muitas histórias por contar. Ver o desenvolvimento das formas de comunicação interna da cooperativa é ver um longo caminho com arranques, marchas, paragens, etc.

Ainda me lembro da viada dos folhetos tirados nos primeiros duplicadores de stencil e com uma sede onde praticamente só podia entrar um cooperador de cada vez para pagar quotas ou falar com o dirigente de serviço.

A actual sede de porta aberta com atendimento por funcionárias é, e continuará a ser, o principal portal de toda a comunicação com os sócios da cooperativa - pagam-se lá quotas, fornecimento de gás, condomínio, etc, apresentam-se reclamações e sugestões, fazem-se as perguntas, pedem-se serviços. Neste capítulo da sede administrativa, não deixámos de andar em frente, embora sem correr para alcançar alguma coisa que tivéssemos de desistir em caso de alguma situação de travagem.

Os boletins de informação viveram todos os acidentes da vida da cooperativa e dos seus dirigentes.

Durante muitos anos, o boletim era o único elo de ligação entre os sócios, tanto mais que não havia obra construída e era preciso criar outros movimentos que compensassem as carências de objecto emq ue nos revíssemos e nos juntassem em ânimo e luta pelas casas onde queríamos vir a  juntar-nos. Em alguns anos, havia boletins feitos à mão nas salas de espera de secretarias de estado e da câmara. Havia artigos que os cooperadores nos enviavam. Quando passámos a utilizar os primeiros computadores para paginar o boletim, houve cooperadores que criticaram essa mudança tal era a identificação com a coisa manuscrita.

Lembro sempre o Pedro Carita entregue ao labor com o primeiro copiador manual e capaz de caminhar até aos  primeiros computadores e impressoras. O Boletim teve muitas fases mas foi perdendo a participação dos sócios não dirigentes até se ter perdido (e ter perdido o sentido) por largos períodos.

Não posso deixar de associar as mortes do boletim à satisfação dos interesses mais privados dos cooperadores que passaram para segundo plano as intenções cooperativas mais fundas. Também é verdade que a natureza dos assiciados foi mudando com o tempo. Como tudo.

 

A CHAVE já fez 25 anos. Tem graça estarmos a abrir as portas pela internet que é um espaço de convergência dos serviços e no acesso à cooperativa, podendo ser também o pátio, o átrio onde nos encontramos... como já o fizemos em tempos com os velhos boletins.

É bom abrir uma porta de comunicação com que nem podíamos sonhar quando a cooperativa nasceu.

Isto não é mais do que prova de vida. Sem bater à porta e sem chave podem entrar na CHAVE. Entre!

 

Arsélio Martins

Presidente da Mesa da Assembleia Geral